quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Doctor Who - Tradução

Hoje eu decidi escrever sobre uma série britânica que eu realmente gosto chamada "Doctor Who". Dividirei o texto em quatro itens, para torná-lo mais fácil de entender. Eles são: Informações gerais; Os principais motivos pelos quais eu amo Doctor Who; Uma aventura em Londres; e Os spin offs de Doctor Who.

1) Informações gerais
Doctor Who é uma série britânica feita pela BBC. Ela começou a passar em 1963, parou em 1989 e começou de novo em 2005. De acordo com o Guinness Book, é a mais longa série de ficção britânico já feita. Eu a encontrei ao ver um videologger britânico chamado Charlie. Em muitos de seus videologs ele falou tanto e tanto sobre a série, que me deu vontade de ver Doctor Who também.

A série é sobre um viajante do tempo conhecido como "The Doctor". Atualmente, ele tem 905 anos de idade. Ele não é humano, claro. É de uma raça alienígena chamada "Time Lords". A principal característica da raça é não ter só um coração, mas dois. O Doctor costuma viajar com um acompanhante, uma menina bonita e inteligente que o ajuda quando ele precisar. Seu pior inimigo é, sem dúvida, uma raça alienígena chamada "Daleks". Eles se parecem com um polvo com apenas um olho. Os Daleks se protegem em armaduras de robôs. Desde as primeiras aventuras do Doctor, notamos que os Daleks querem exterminar todos que não são um Dalek.

O Doctor viaja em uma nave espacial chamada TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space, em inglês), que pode viajar para qualquer lugar, em qualquer tempo. A TARDIS deveria mudar a sua aparência de acordo com o lugar em que pousa, mas, desde os primeiros episódios, o circuito que é responsável para fazer as mudanças havia quebrado e a nave não muda mais sua aparência. Ela sempre fica parecendo uma caixa de policia dos anos 60. E o melhor de tudo, a TARDIS é viva!

Na nova série, os Daleks começaram uma guerra chamada Time War contra os Time Lords. Eles queriam exterminar o povo de Gallifrey, a espécie do Doctor. Nessa guerra, eles mataram todos os Senhores do Tempo, com exceção do Doctor, que fugiu e, aparentemente, traiu seu povo.

Mas como você acha que Doctor Who sobreviveu todo esse tempo? Quero dizer, o ator do primeiro Doctor não tinha a vida eterna, tinha? Na verdade, os produtores de Doctor Who encontraram uma boa maneira de explicar as mudanças de ator principal: como todos os time Lords, o Doctor pode se regenerar. Todas as vezes que ele está quase morrendo, aparece um novo Doctor. Agora, na série de 2011, iremos assistir a décima primeira encarnação do Doctor, interpretada por Matt Smith.

É engraçado ver como o Doctor mudou conforme o tempo. O primeiro Doctor era um homem velho e chato que costumava deixar as pessoas se virarem por sua própria conta. Ele viajava com sua neta, Susan e seus professores, Barbara e Ian. Tudo o que as meninas queriam fazer era gritar a cada momento e chorar muito. Ian parecia mais com o Doctor atual: inteligente, forte, corajoso. Os nono e décimo Doctor, meus preferidos, eram o oposto do primeiro. Misteriosos, inteligentes, ajudando as pessoas e salvando o mundo. Suas companheiras costumavam ser garotas fortes, sempre prontas para ajudar. Elas consideraram a oportunidade de viajar a outros planetas e épocas uma fuga de seus problemas familiares.

2) Os principais motivos pelos quais eu amo Doctor Who
Doctor Who é uma série maravilhosa em muitos aspectos. As histórias são sempre brilhantes! Quando você pensa que já viu de tudo, sempre há mais para ver. As imagens às vezes são tão bonitas que te tiram o fôlego. A música envolve você de uma maneira que você nem nota. Mas, superando tudo isso, assistir Doctor Who às vezes pode ser melhor para melhorar o seu conhecimento do que assistir a uma aula. Os episódios não mostram apenas ficção, mas a história verdadeira e conhecimento sobre a humanidade. Assistindo ela, aprendi muito sobre história, pintura, sociedade, literatura, geografia e, claro, Inglês. O Doctor já conheceu personagens como a Rainha Victoria, Shakespeare, Charles Dickens, Van Gogh, Winston Churchill, Agatha Christie e muitos outros.

Existem conceitos morais em tudo que o Doctor faz. Ele não perdoa os trapaceiros, mentirosos e desonestos. Ele sempre faz tudo que pode e não pode salvar as pessoas e o mundo, mesmo que isso signifique que ele vai morrer.

3) Uma aventura em Londres
Assistir Doctor Who e The Sarah Jane Adventures é, de certa forma, engraçado, porque às vezes eles mostram lugares e coisas em Londres que eu já vi, como o ônibus de dois andares, as cabines telefonicas, as casas e parques. Por exemplo, há um um episódio de Sarah Jane, quando Luke, Clyde e Rani vão ao British Museum para ver a Mona Lisa pela primeira vez e havia uma grande quantidade de excursões escolares. Quando eu assisti, me lembrei de quando eu estava no hall do museu em busca de uma cadeira de rodas para o meu irmão porque ele machucou o calcanhar pulando na escada e, por causa da dor, o museu era muito grande para ele a visitá-lo caminhando! Ou, em um episódio especial de Doctor Who que mostra uma ladra chamada Lady Christina invadindo a National Gallery, a fim de roubar um diamante. Isso me fez lembrar de quando eu estava lá e parei para ouvir uma professora perguntar para as crianças pequenas "Quem você acha que possui esses quadros? E este museu e essas obras? A Rainha? Eu? A menina logo ali? Não, é de vocês. Cada retrato aqui pertence a vocês. Vocês podem vir aqui sempre que quiserem e ver estas belas pinturas. Se vocês estão tristes ou felizes, ou apenas querem pensar, vocês podem vir aqui ver o que as pessoas pensavam sobre isso." Foi tão lindo! Eu me pergunto se algum dia o Brasil terá algo parecido. Arte para as pessoas, não apenas para aqueles que podem pagar por ela.

4) Os spin-offs de Doctor Who
A série produziu dois spin-offs (séries que são baseadas na série principal): Torchwood e The Sarah Jane Adventures. A primeira é sobre o Instituto Torchwood, fundada pela Rainha Victoria para proteger a Terra de ataques alienígenas. O Instituto sobreviveu até aos nossos dias, e é comandado pelo Capitão Jack Harkness. Cheio de sangue, sexo, violência desnecessária e nada mais que isso, não é diferente de qualquer uma das séries americanas. Eu realmente não gostei.

A segunda é sobre as aventuras de um ex-companheira do Doutor, Sarah Jane, e seu filho, Luke. Luke é um ser humano perfeito criado por aliens chamados Bane. Eles o chamavam de "arquétipo". Ele é mais inteligente, mais forte e mais bonito que a maioria dos seres humanos. Com seus amigos Clyde, Rani e Maria, protegem a Terra de aliens maus e ajudam os bons. Em muitos aspectos, The Sarah Jane Adventures é semelhante a Doctor Who. Em primeiro lugar, em ambas as séries os personagens principais bons não usam armas. Juntos, Sarah Jane e Luke são uma espécie de Doctor: inteligentes, brilhantes, salvando o mundo; Clyde, com suas piadas, se parece com Mickey, um antigo namorado de Rose e Rani ou Maria são como as companheiras do Doctor.

Seja como for, Doctor Who é uma série maravilhosa se você procura algo inteligente e bonito para ver. Dê-lhe uma chance. ;)

Também dêem uma olhada nisso:

Site oficial de Doctor Who, da BBC (em Inglês) www.bbc.co.uk/doctorwho/dw

Para ver notícias e baixar episódios de Doctor Who (em Português) www.universowho.wordpress.com

A Wikia do Doctor (em Inglês) www.tardis.wikia.com/

Assista aos vídeos do Charlie (em Inglês) http://www.youtube.com/user/charlieissocoollike?blend=1&ob=4

Doctor Who

Today I’ve decided to write about a British series I really like called “Doctor Who”. I’ll divide it in four “itens”, to make it easier to understand. They are: General Information; The main reasons that make me love Doctor Who; An adventure in London; and The Doctor Who’s spin offs.

1) General information
Doctor Who is a British series made by BBC. It started in 1963, stopped in 1989 and started again in 2005. According to the Guiness Book, it is the longest British fiction series ever made. I found it watching a YouTube British videologer called Charlie. In many of his videologs he talked so and so much about it that I wanted to watch Doctor Who as well.

The series is about a time traveler known as “The Doctor”. Nowadays, he’s 905 years old. He isn’t human, of course. He’s from an alien race called the “Time Lords”. The main characteristic of that race is not to have only one heart, but two hearts. The Doctor uses to travel with a companion, a beautiful and intelligent girl that helps him when he needs it. His worst enemy is, without doubt, an alien race called “Daleks”. They look like octopus, but they have just one eye. They protect themselves in robots armors. Since the Doctor’s first adventures, we can see that the Daleks want to exterminate everyone that is not a Dalek.

The Doctor travels in a spaceship called TARDIS (Time And Relative Dimensions in Space), that can travel to anywhere, anywhen. The TARDIS is supposed to change its appearance according to the place it landed but, since the first episodes, the Circuit that is responsible to do the changes had broken and the ship does not change its appearance anymore. It always stays looking like a police box from the 60’s. And, the best of all, the TARDIS is alive!

In the new series, the Daleks started a war called the Time War against the Time Lords. They wanted to exterminate the people of Gallifrey, Doctor Who kind. In this war, they killed all the Time Lords, except the Doctor, that ran away and, apparently, betrayed his people.

But how do you think that the Doctor series survived all this time? I mean, Doctor Who first actor didn’t have the eternal life, did he? In fact, Doctor Who producers found a good way to explain the main actor changes: as all the Time Lords, The Doctor can regenerate. All the times he is almost dyeing, a new Doctor appears. Now, in 2010 series, we are watching the eleventh Doctor, interpreted by Matt Smith.

It’s funny to see how The Doctor changed throw time. The first Doctor was an old and boring man that used to leave people at their own. He traveled with his granddaughter, Susan and hers teachers, Barbara and Ian. All that the girls wanted to do were scream at every moment and cry a lot. Ian looked more like the actual Doctor: intelligent, strong, brave. The ninety and tenth Doctor’s, my favorites ones were the opposite of the first. Mysterious, cleavers, helping people and saving the world. Theirs companions use to be strong girls, always ready to help. They considered the opportunity to travel to other planets and epochs a good escape from the trouble in theirs families.

2) The main reasons that make me love Doctor Who
Doctor Who is a wonderful series in many aspects. The stories are always brilliant! When you think you’ve seen all, there’s always more to see. The pictures sometimes are so beautiful that they can take the breath away. The music involves you in a way you can’t notice. But, topping this all, watch Doctor Who can be sometimes better to improve your knowledge than watch a class. The episodes don’t show just fiction, but true history and humanity knowledge. Watching it I’ve learned a lot about history, painting, society, literature, geography and, of course, English. The Doctor had already met the Queen Victoria, Shakespeare, Charles Dickens, Van Gogh, Winston Churchill, Agatha Christie and a lot of others.

There’re moral concepts in everything The Doctor do. He can’t forgive the cheaters, liars and dishonest. He always does everything he can and can’t to save people and the world, even if it means that he’ll die.

3) And adventure in London
Watch Doctor Who and The Sarah Jane’s Adventures is, in a way, funny because sometimes they shows places in London I’ve ever seen like the two floors bus, the telephone boxes, the houses and parks. For example, there’s one a Sarah Jane episode when Luke, Clyde and Rani went to the Museum to see Mona Lisa for the first time and there were a lot of school tours. When I watched it, I remembered when I was in the Museum’s hall searching for a wheelchair to my brother because he hurt his heel jumping in the stairs and because of the pain the museum was too big for him to visit it just walking! Or, especial Doctor Who episode that shows a thief called Lady Christina invading the National Gallery in order to still one diamond. It made me remember when I was there and stopped to hear a teacher ask for little children “Who do you think owns this paint? And this museum and these artworks? The Queen? Me? The girl just there? No, it’s yours. Every single portrait there belongs to you. You can come here every time you want and see these beautiful paints. If you’re sad, or happy, or just want to think, you can come here see what people thought about it.” It was so lovely! I wonder if some day Brazil will have something like that. Art for people, not just for the ones that can pay for it.

4) Doctor Who’s Spin Offs
The series produced two spin-offs (series that are based in the main series): Torchwood and The Sarah Jane Adventures. The first one is about the Torchwood Institute, founded by the Queen Victoria to protect earth from alien’s attacks. It’s survived until our days, and it’s commanded by Captain Jack Harkness. Full off blood, sex, unnecessary violence and nothing but that, it is not different from any of the American series. I really didn’t like it.

The second one is about the adventures of an ex companion of the Doctor, Sarah Jane, and her son, Luke. Luke is in fact a perfect human being created by aliens called the Bane. They called him “The Archetype”. He’s more intelligent, stronger and good-looking than most of the humans. With theirs friends Clyde, Rani and Maria, they protect Earth from bad aliens and help the good ones. In many aspects, Sarah Jane is similar to Doctor Who. First of all, in both of them the main good characters don’t use guns. Together, Sarah Jane and Luke are a kind of Doctor: cleaver, brilliant, saving the world; Clyde with his jokes looks like Mickey, an old boyfriend of Rose and Rani or Maria are like the Doctor’s companions.

Whatever, Doctor Who is a wonderful series to see if you want something intelligent and beautiful. Give it a try. ;)

Take a look at this:

Doctor Who BBC’s official site (in English) www.bbc.co.uk/doctorwho/dw

To see news and download the episodes of Doctor Who (in Portuguese) www.universowho.wordpress.com

The Doctor’s Wikia (in English) www.tardis.wikia.com/

Watch Charlie’s videos (in English) http://www.youtube.com/user/charlieissocoollike?blend=1&ob=4

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FUVEST 2011 - 2ª Fase: Novas provas, respostas e experiências

Aqueles que acompanham meu blog e leram essa postagem sabem que, no dia 28/11, eu fiz a primeira fase da FUVEST como treineira de Humanas do 1º ano do Ensino Médio. Pois bem, após 22 dias de intensa espera, a lista de aprovados foi divulgada, assim como a nota de corte. Para minha felicidade, lá estava o meu nome, na letra L, com direito à um asterisco indicando que eu não passo de uma treineira. Com 45 pontos, conquistados no primeiro ano, fiz um ponto acima da nota de corte (44)! E o melhor de tudo, faria a prova na minha velha conhecida, a Faculdade de Educação da USP. Me senti totalmente em casa!

Pois bem, mais alguns dias de espera, umas sondagens aqui e ali para saber como meus conhecidos foram na prova, uma arrumação de material (os mesmos lápis, borracha, caneta, documento, ficha de inscrição e lanche, com acréscimo de uma régua que nem sequer usei) e lá estava eu, rumo à sala onde faria as 10 questões de português e a redação do primeiro dia da segunda fase. A primeira coisa que me impressionou foi o número incrível de fotógrafos, encarapitados na escada, posicionados no caminho. Contei mais ou menos cinco, com suas objetivas gigantes apontadas para as nossas caras.

Já na sala, mais uma vez me diverti observando as pessoas, suas caras, roupas, materiais e os sentimentos estampados em suas ações. Por volta das 13 horas, os fiscais deram os avisos de praxe e começou a maratona! Muita água e questões depois, saí, um pouco ressabiada com algumas coisas que chutei, um pouco decepcionada com minha própria dissertação mas feliz de ter cumprido essa etapa.

O segundo dia prometia ser mais corrido que o primeiro, e de fato foi: todas as matérias do Ensino Médio, tirando português, totalizando 20 questões dissertativas. Preferi começar pelo que sabia e pelo que era mais capaz de enrolar: história, geografia e algumas das multidisciplinares. Até umas 16:00 me dediquei a responder as questões com afinco, mas depois disso, passei a inventar. Mesmo assim, deixei umas 3 questões em branco. O fato é que muito do que caiu, ou eu deveria ter tido e não tive por questão de mudança de planejamento da escola/mudança de escola, ou porque tratava-se de matéria do 2º e 3º ano que, obviamente, eu não tive. De qualquer jeito, só a experiência de fazer, valeu.

No terceiro dia me aguardavam 4 questões de Matemática, 4 de História e 4 de Geografia. Só de olhar para as de Matemática, eu sabia que não seria capaz de resolver, pois nunca tinha visto algo daquela forma. De modo que só me restou ver as de História e Geografia que, ao meu ver, apesar de trabalhosas, foram tranquilas de resolver. Ao sair da prova, sentei no tronco caído na frente da faculdade e fiquei. Estava com preguiça de mais até pra voltar para casa. Talvez tenha sido o efeito "ufa, passou", uma vez que, mesmo que eu não tenha feito todas, só o ato de lê-las e pensar nelas já é bem trabalhoso.

Como considerações finais, vem novamente as minhas dicas para os candidatos: leiam os livros, não só o resumo, estejam preparados e, acima de tudo, não se desesperem. Se começarem a desistir das questões sem nem pensar um pouco nelas, de que adianta? Nem se dêem ao trabalho de sair de casa para fazer a prova. Comecem pelo que sabem, pois costuma ser mais rápido e, com um menor cansaço, serão mais capazes de expor direito. Depois partam para o que sabem mais ou menos e, no final, se for o caso, para o que não tem a mínima ideia. Organizem-se para passar todos os rascunhos a limpo dentro do prazo estipulado. Aliás, na dissertação, usem o máximo possível dos excertos. Isso aumenta bastante a sua nota. E, por fim, tomem muita água! Uma pessoa sem minerais não tem energia sequer pra pensar. Boa sorte para todos!

Novos links úteis da FUVEST 2011: