terça-feira, 12 de julho de 2011

Projeto 90DE: 3º e 4º dia

( Fonte: DeviantART )

4/12/2009 - Hoje é o nosso quarto dia em Paris. Ontem nós fomos a um museu interativo chamado Cité. Ele era dividido em matérias: Jardim, Corpo, Cinema, Brincadeiras com água. Tudo era muito organizado! Uma coisa semelhante que visitamos no Brasil era o Catavento Cultural: experiências com ar de brincadeira para ensinar sobre diversos modos de fazer algo (como por exemplo, cinema). Hoje nós fomos ao Museu de História Natural. Lá era separado por focos (Por exemplo, evolução humana). Nós vimos um jardim seco, esqueletos de baleia, animais de plástico, animais empalhados, borboletas, miniaturas de invenções humanas e vídeos.

Já tendo nos arranjado e estabelecido na nossa nova casa temporária e tomado todas as medidas básicas que eu menciono no post do 1° e 2° dia, no 3° dia já estávamos prontos para fazer passeios mais longos e ousados. Se não me engano, procurando em um guia turístico disponível no apartamento, descobrimos e resolvemos visitar o Cité des sciences & de l'industrie ou Cidade das ciências e da indústria em tradução livre. Como dissemos na entrada do diário, é um enorme parque (põe enorme nisso) com diversas seções/exposições/locais, digno de um passeio de dia inteiro - veja o mapa interativo aqui.
Pela manhã, fomos na Cité des enfants - Cidade da Crianças - para crianças de 5 a 12 anos. Eles controlam estritamente a entrada de modo que lá dentro não fique saturado e todos possam ter a sua vez nas inúmeras experiências divertidas que nos ensinaram como várias coisas funcionam, por exemplo, um carro com um fundo azul e uma TV na frente, onde uma câmera te filma e coloca sua imagem na TV, alterando o fundo para alguma paisagem. Também há a cidade para crianças de 2 a 7 anos, que não nos interessou, mas que provavelmente é tão legal quanto essa. Uma versão brasileira, menor mas não menos divertida é o Catavento Cultural, em São Paulo.
Almoçamos em um dos restaurantes do próprio parque, dentro do prédio principal e entramos na exposição Ombres et lumiére (Sombras e luz), ainda em cartaz até o fim de junho de 2012, para quem tiver a oportunidade. Ela explora da mesma maneira curiosa e brincalhona os efeitos de sombra e luz que se pode obter com diferentes tipos de luz e maneiras e iluminação. No site é possível fazer uma espécie de tour virtual que não corresponde à exposição física, mas traz algumas das experiências que tinha lá e vale a pena dar uma olhada (pra ser sincera, eu me diverti muito fuçando no site).
Depois, tivemos energia e tempo para ainda mais uma coisa antes de enfiar-nos novamente no metrô e retornarmos para casa: uma sessão de cinema 3D na Géode, uma tela hemisférica de 1000m² e 26m de diâmetro que nos faz mergulhar dentro do filme. Uma pena que já havíamos visto o mesmo filme em outra ocasião, mas não deixou de ser uma experiência única!
No dia seguinte, como se nossa energia fosse infinita, dedicamos nossa manhã a explorar o Muséum national d'Histoire naturelle. Se quiserem ver o museu inteiro, preparem-se! Ele é realmente ENORME e cheio de informações. Como qualquer outro museu de Paris, é meticulosamente organizado - nesse caso, segundo períodos históricos -, retraçando a história natural desde os primórdios através de painéis e vídeos mas, especialmente, através de animais propriamente ditos, sejam fósseis, esqueletos, animais empalhados ou réplicas. O prédio em si é muito bonito e do lado de fora havia um "Jardim das Plantas" que, infelizmente, por ser inverno, estava em sua maioria seco ou cinzento.
Nós com certeza tivemos muita diversão! E vocês? O que acharam desses lugares? Já visitaram? Querem visitar algum dia? Deixem aqui a sua opinião!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

{Histórias} Dreams - Décima noite

( Fonte: We Heart It )


Só tenho uma pergunta... Foge comigo?


Ela buzinou algumas vezes, de modo simpático. Queria apenas chamar-lhe atenção, não acordar toda a vizinhança - embora isso não parecesse uma má ideia. Logo uma cabeça castanho-acinzentada despontou na janela do segundo andar, com um copo de chá na mão e um olhar sonolento.

- Ah, é você? O que você está fazendo dentro de um carro, na porta da minha casa à essa hora?

A jovem sorriu. Adorava o modo como ele ia direto ao ponto quando tinha alguma dúvida ou curiosidade. Também adorava o modo como os olhos cinza do rapaz quase podia passar por azuis na luz da manhã.

- Bem... Eu aluguei para as filmagens, sabe, mas nós acabamos conseguindo fazer mais cenas do que o planejado por dia e então... Sobrou uma diária.

- E isso ainda não explica você na porta da minha casa.

- Você sabe que eu estou indo para o festival de Veneza... Eu ia de trem daqui, mas descobri que se eu dirigir até a última cidade inglesa eu posso devolver o carro lá e pagar a passagem mais barata.

- Ok, agora que você já me avisou de tudo isso, você me deixa comer os meus cookies no conforto da minha casa?

- Ei! Eu não terminei! Lembra como você me disse esses dias que queria ver o festival mas não sabia como? Então. Eu te levo. A única coisa que você vai precisar pagar é a passagem, já que você vai poder ficar na casa que eu aluguei que tem um quarto extra.

- Você planejou isso?

- Não... - E ela era sincera na sua resposta.

- Ah... Eu não sei... - O rapaz fez uma careta, pensativo. Valeria a pena largar tudo naquele exato instante e subir no carro com ela, seguindo uma proposta insana? Ele sorriu. - Quanto tempo você me dá para fazer as malas?

- O tempo que você precisar, se você me deixar entrar e oferecer seus maravilhosos cookies e uma xícara de chá.

Ao final da proposta, ele tinha sumido. Não demorou muito para reaparecer, abrindo a porta exatamente quando ela terminava de estacionar e desligava o carro. Ele riu, acenando.

- Vem logo, o que você tá esperando?

~

Os olhos de ambos percorriam toda a extensão do mar do mais puro azul, passeando pelas casas que dão à cidade um tom épico, até que as linhas traçadas pelos dois se encontraram, uma nos olhos do outro. Ambos sorriram, um sorriso amigo, um sorriso de quem se sentia satisfeito por estar ali, andando de mãos dadas em Veneza com quem, na opinião dos dois, era a melhor pessoa do mundo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Projeto 90DE: 1º e 2º Dia


( Place des Vosges - Fonte: Wikimedia )
02/01/2009 - Chegamos na França (29/11)! Já fizemos alguns passeios. No primeiro dia andamos pelo bairro, vimos uma praça (Square du Temple), fomos à prefeitura do XIIIème e depois voltamos. No segundo dia, também andamos pelo bairro e, à tarde, visitamos a Paris 8. Hoje, vimos a Place des Vosges, visitamos a casa do Vitor Hugo e demos uma passada no Musée Carnavalet. Planejamos visitar o Louvre no domingo, já que no 1º domingo de cada mês a entrada é grátis.

Primeira preciosa dica: se você vai passar bastante tempo no lugar, como nós, alugue uma casa ou apartamento mobiliado. Se você for fazer a soma de hospedagem+transporte+comida pelo tempo que você vai ficar, acaba saindo muito mais em conta. Existem vários sites responsáveis por anunciar essas coisas, é fácil achar. O que nós usamos, se não me engano, é o ApartRental.com. Independentemente de onde você vá ficar (se é hotel, se é casa sua, casa de alguém...), tire algumas horas do primeiro dia pra andar pelos arredores e descobrir tudo o que precisar descobrir: qual é a estação de metrô e o ponto de ônibus mais perto, onde fica o mercado, as lojas de roupas, quais são as atrações ao redor, enfim, tudo e qualquer coisa que possa te ajudar na estadia ali. Como vocês podem ver, basicamente é o que fizemos nos dois primeiros dias.
Nós ficamos em um apartamento na Republique, no XIIIème bem perto do metrô, mas bem longe da universidade onde meus pais fariam o pós-doutorado (Paris 8) e um pouco longe das principais atrações, como os museus e tudo o mais. Portanto, também precisaríamos de transporte. É muito fácil comprar os tickets de metrô nos caixas eletrônicos ou com os caixas "humanos", existem pacotes por dias, semanas, meses, tudo dependendo do que você quer. Também existe a "Carte Orange", que funciona no mesmo esquema. Nós, ao invés, optamos por uma terceira opção, tirar nossa Carte Navigo (na primeira quarta do mês, se não me engano). É grátis e facilmente recarregável, valendo para todas as zonas de Paris. Achei um post interessante sobre as três no Viajante Aleatório.
De qualquer forma, o bom mesmo é que você estude no próprio site da RATP, a companhia de transportes da França. Uma função que existe no site e eu usei à exaustão é o "Plano interativo" (Plan Interactif) onde você seleciona no mapa sua estação de partida e sua estação de chegada e ele te dá o itinerário certinho. Assim, você não corre o risco de se perder nos inúmeros cruzamentos do mapa de papel, mas não dispense ele! Um bom mapa de papel de todas as linhas é pau pra toda obra, porque em Paris, não importa onde você esteja, sempre vai ter um metrô por perto.
Apesar de a linha de metrôs e ônibus da cidade ser impecável e um ótimo método de viajar, nunca dispense o melhor jeito de conhecer Paris: deixar para lá qualquer mapa e simplesmente se perder por aí. Desconfio que foi assim que nós achamos a Place des Vosges e decidimos ver a casa de Vitor Hugo e o Musée Carnavalet, um museu bem interessante sobre a história de Paris. Ainda falando sobre cartões que facilitam a sua vida, existe o Paris Pass que dá acesso grátis a vários museus, pontos turísticos e etc. Eu não experimentei porque é caro e só dá acesso aos pontos mais desejados pelos turistas o que significa que o cartão deixa de fora várias coisas "fora do circuito" que nós visitamos - como a casa de Vitor Hugo e o Musée Carnavalet -, portanto, não valeria o gasto, mas, se alguém usou, deixe como comentário a experiência.
Esses foram nossos dois primeiros dias e as minhas primeiras dicas. O que acharam? Sobre o que gostariam que eu falasse mais? Comida, lugares, dicas práticas sobre transporte, casas etc? Qualquer comentário será bem-vindo!

domingo, 3 de julho de 2011

Projeto: 90 dias na Europa


( Fonte: We heart it )

Ano retrasado (2009), meu pai apareceu com uma ideia louca de fazer pós-doutorado na Europa e, de brinde, passar três meses por lá. Na hora minha mãe topou. Assim, eles trabalharam realmente duro tanto para juntar dinheiro quanto para fazer um trabalho, pedindo a bolsa de três meses para o pós-doutorado na Paris 8, com uma professora mais ou menos da mesma área deles. Da primeira vez, o pedido foi recusado. Eles tentaram novamente, não lembro se em outro órgão ou para outro edital, só sei que conseguiram. E, no dia 29/11/2009, lá fomos nós, rumo à Paris. Se me permitem dizer o clichê, a chegada foi só o início de muitas aventuras. Por "aventuras", quero dizer acontecimentos fora do comum, descoberta de novos lugares, contatos com novas pessoas.

Pois bem, durante essa viagem, eu e meu irmão fizemos questão de manter atualizado um "Diário de Viagem", ganho em uma promoção da LePostiche. Lá colocamos o que fizemos, o que achamos do dia etc. Hoje, ajudando o meu irmão a arrumar a bagunça dele, 491 dias depois de voltar da viagem, achei novamente o diário. Lembrei-me, então, de nossa antiga vontade: criar um blog apenas para publicá-lo e forma de dicas de viagem, dicas de lugares, dicas de como se virar. Blog esse que nunca saiu do mundo das ideias. Daí para achar que eu poderia reaproveitar a ideia, só que aqui, sem criar nenhum blog adicional, foi um passo. Está criado, portanto, o projeto: 90 dias na Europa. Até o diário acabar, vou trazer à tona dia por dia, mostrando fotos, sites, dicas etc.

E aí, o que vocês esperam encontrar?

domingo, 29 de maio de 2011

Encontro com Robert Shearman



Como eu já disse aqui e provavelmente em alguns outros posts desse blog, eu sou uma grande fã de uma série britânica chamada Doctor Who. Consegui assistir as 5 primeiras temporadas das novas séries sem interrupções, porém, a sexta está sendo lançada esse ano, todo sábado, o que me obriga a esperar sair o episódio, as legendas em inglês e, depois, as legendas em português. Quinta feira eu estava no Universo Who, minha fonte de episódios e informações quando vi um post dizendo que Robert Sheaman, o escritor do episódio "Dalek" estaria no Brasil para o 15º Cultura Inglesa Festival, participando do Reading With The Ears na sexta (27/05) e de um bate-papo no auditório da Livraria Cultura no sábado (28/05), às 17:30. Eu fiquei louca. Eu precisava ir. Era perfeito. O cara tinha sido roteirista (o que eu quero ser) de um episódio muito bom de minha série favorita! Na hora eu falei com minha mãe e combinamos de estar lá de qualquer jeito. Conseguimos.

O bate-papo em si foi super legal. O escritor é simplesmente brilhante! Ele contou com muita facilidade como o fato dele ser gago o tornou escritor e como acabou escrevendo o episódio "Dalek": por ficar frustrado por não conseguir falar direito, tentou ser ator de teatro e, se revelando um péssimo ator, achou que ficaria melhor escrevendo - assim poderia dar os melhores papéis para si mesmo. Em pouco tempo descobriu que não queria alguém tão ruim quanto ele no papel e começou a chamar outras pessoas para fazê-los, suas peças foram sendo encenadas, foi ficando mais conhecido, escreveu para TV... Até que um dia ligaram para ele e o convidaram para reviver os Daleks! Como era fã da série desde pequeno, ficou super excitado com a ideia e imediatamente ligou para esposa a fim de contar-lhe as boas notícias. A esposa, ao invés de partilhar sua felicidade, expressou sua opinião de que os Daleks eram um lixo. Contrariado, Shearman perguntou-lhe quais eram os motivos pelos quais ela achava que os Daleks eram um lixo e, ao escrever o roteiro, fez questão de ter respondido a todos os pontos da lista. Genial!

Depois que ele contou um pouco de sua trajetória, abriram para perguntas que, por sua vez, suscitaram mais risadas. Houve uma, porém, que acho digna de reprodução - tanto pela pergunta quanto pela resposta:

Qual conselho você daria para quem está começando a escrever Ficção Científica?
Eu acho que quando você tem uma ideia boba e começa a escrever sobre ela, você acaba pensando que ela é muito boba e desiste. As pessoas tem medo de quão selvagens seus pensamentos podem ser. Vai ter gente cruel, dizendo que sua ideia é ridícula, que aquilo é muito bobo, que você tem que deixar pra lá. Não desista. Persevere. Deixe as pessoas falarem. Não tenha medo dos seus próprios pensamentos, deixe que eles vaguem livremente. Ficção científica é exatamente isso: aquelas ideias bobas que você tem no seu quarto, só que colocadas a sério.

Umas três ou quatro perguntas e deveríamos deixar o auditório. A venda de livros (Love Songs for the Shy and Cynical) e autógrafos seriam dados no hall do Caesar Business, o hotel onde o escritor está hospedado. Mais do que o livro, eu queria a assinatura - e um desenho de um Dalek que ele havia prometido. Fomos. Um grupo de meninas se reunia em volta dele, conversando alegremente sobre Doctor Who. Eu, muda, tomada de emoção. Como disse para minha mãe, estava tão maravilhada que simplesmente esquecia de pensar. Conseguimos o livro, o autógrafo e uma foto. Fica aí pra vocês verem:


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Twinkle twinkle little star...

( Fonte: We Heart It )

Eu sempre gostei de olhar para cima. Assim, descobri grandes pores-do-sol, grandes abóbadas decoradas, grandes luas brilhantes, grandes homens, belas estrelas. Também sempre gostei de simplesmente olhar. Olhar sempre me faz conhecer novas coisas, me desobriga de pensar por alguns instantes e faz com que eu possa me render apenas às sensações.
Foi assim que eu encontrei uma estrela, a mais brilhante e sorridente. Em minha mania de apreciar o mundo, ousei me aproximar, sentir seu calor. Ah, como era bela! Sentia-me como se a conhecesse há trilhões de anos, desde a origem da Terra, como se ela tivesse sido feita para ser descoberta e eu para descobri-la.
Aos poucos, descobri também algumas reentrâncias, manchas obscuras na superfície brilhante. A obrigação de reiluminar esses pontos de escuro urgiam em meu íntimo, mas a cada vez que esticava a mão, na urgência de tocá-la, parecia-me que o céu estava mais longe. Engolindo meu desapontamento, seguia minha vida contentando-me com, de quando em quando, banhar-me na luz daquela estrela, sentir o carinho dos raios que me tocavam.
O tempo foi passando desta forma. A estrela – todos diziam – era minha amante. Porém, os caprichos de algum vento ferino trouxeram uma nuvem. Nuvem dessas, cinzenta, opaca, sem nada especial. Dessas que você nem chega a se preocupar, pois sabe que nem em chuva ela é capaz de se metamorfosear. Eu estava enganada. De alguma forma, a brilhante estrela encontrou alguma coisa naquela nuvem e fez com que ela ficasse ali por mais tempo. Talvez, fosse só o reflexo de sua própria luz, talvez uma vontade estranha vontade de desaparecer. O fato é que ela ficou lá. Cobrindo minha visão.
Passei a olhar outras coisas. Que seria eu de minha mania de conhecer se sempre me detivesse a apenas uma delas? Mesmo assim, no canto dos olhos, continuava vigiando aquela estrela. Via gradualmente sua luz desaparecer. O céu me parecia cada vez mais distante. Eu esticava minhas mãos, erguia-me sobre as pontas dos pés, gritava por seu nome. Queria apenas que ela me ouvisse. Que ela me contasse os seus segredos. Grande ambição de uma pequena garota. Mas estrelas não se apagam, apagam?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Blogs que eu recomendo


Depois de duzentos anos, finalmente eu volto. Volto porque tenho acompanhado uma série de blogs, o que me levou a pensar - E o meu? Onde é que fica? Para retomar as atividades, então, resolvi listar os blogs que eu curto e que, de algum jeito, me inspiram.


O melhorblog sobre como não se vestir: aprenda com as famosas. Sempre me traz muitos risos.

Site de variedades, a Revista Seleção do mundo eletrônico. Adoro pois sempre tem coisas leves pra aprender e descobrir sobre o mundo.

Um blog lindo sobre fotografia, moda, maquiagem, músicas, livros, histórias, enfim. Super feminino e gostoso de se ler.

Os contos de Izly Souza (http://ilzysousa.blogspot.com/)
Achei recentemente, tem contos bem escritos e bem legais. Principalmente de amor.

Eu não tenho muita certeza de se ele foi feito com propósitos de comédia, mas o efeito é cômico. Exagera muuuito nos preceitos religiosos de forma a se tornar incrívelmente risível.


Bom, esses foram os meus favoritos, aqueles que me vieram à cabeça em menos de cinco minutos. E vocês? Que blogs curtem?

sábado, 2 de abril de 2011

Texto para inspirar-se - Fernanda Mello

“Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, aceitar é ser feliz.”

“Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.”

“Me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?”

“Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E – sem saber – busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir… Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – a gente é.”



Achei no Depois dos Quinze

Um grito de protesto!

Que eu ando afastada, todo mundo notou. Mas o porquê... Bom, simplesmente porque esse ano estou em uma escola mais forte. Resultado: horas e horas de lições e estudo. Pois bem, lá estava eu fazendo lição de Gramática: reescrever três parágrafos de um determinado texto, respeitando as regras de ortografia vigentes. Quando comecei a fazer, puxa, que raiva que me deu! Resolvi postar sobre. O texto se chama "Jogos de comunicação" e foi feito por Antônio Prata. Leiam.

≠s d comunikssaum

por Antonio Prata

A 1ª vz q abri o e-mail e dei de kra c/ uma msgm assim, naum entendi nd. Pnsei q era pau do outlook, pblma do cputador. Naum, nd dsso: era soh + uma leitora da KPRIXO que flava essa stranha lihngua da internet. Como a kda dia que passa, rcbo + msgs nesse dialeto sqzito, percbi q, ou aprendia eu tb a tklar assim, ou fikava p trahs. Na natureza nd c perde, nd c cria, td c transforma: tinha xgado a hr de eu tb me transformar.

Minha 1ª atitud foi tklar para Ehrika, uma garota que screv nessa lihngua, e prgntar como eu fazia p aprendr. Ela flou o sgte: “tipo_eh soh trocar CH por X, Ç por SS, H em vez de acento (é /eh; só/soh) e comer o máx d letras possihvel. Entendeu?” O q naum entendo eh pq tnta complicassão. Era taum fahcil scrver o bom e velho port_ Pgntei p o Joaum, 1 primo meu q screv ateh poemas desse jto: pq as pssoas estaum screvndo assim? Ele me garantiu q era pq era + fahcil. Serah? Olha soh, Joaum, Ehrika e td mdo: p tklar naum, uso 4 tklas. Para tklar não, tb uso soh 4. Eh =, ueh?! Kd a facilidad? (...)

Sei lah pq, + tenho minhas nohias. Serah q os garotos e garotas q passm o dia todo tklando assim, na hr que tiverem que screvr uma redação em port nrmal, vaum conseguir? Meu medo eh q os garotos e garotas, acostumads a essa forma de comunikssaum, tenham dfculdads c/ as outrs. Afnal, a histohria da humanidad estah tda em livrs, escrts com o portugs culto, cheio de vogais, acentos, vihrgulas, pontos e tdo+. Ou serah que, no futuro, os livrs vaum ser traduzids para a internet? (...)

Serah? Sei naum.,. Tvez eu seja antiquad, 1/2 pessimista, + gost da nossa lihngua e de tdos os pqnos dtalhes. Screvam como quiserm, c comuniquem na lihngua da internet, em cohdigo Morse ou c/ hierohglifos egihpcios, dsd q, d vz em qdo, abram um livro desses antigos, q usam acentos, e dehem uma lida. Tvez d + trbalho do q tklar no msnger, no ICQ ou num chat. + garanto que eh do kct.

Bjs, []s e ateh a prohxima edissaum.

Ass. Antn Prt!

Leram? Agora parem pra pensar no que vocês leram. Voltem todas as suas mensagens e tudo o mais: quantas pessoas vocês conhecem que escrevem assim? Que elas existem, sim, eu sei, mas daí para dizer que todo o mundo escreve desse jeito, não dá! É muito fácil, inclusive, perceber as incoerências no próprio texto: se ele escreve "naum", porque não escreve "complicassaum"? Se, de fato, o objetivo é escrever como nós, adolescentes preguiçosos, para que as pontuações, as letras maiúsculas? E não é só esse texto que eu já li sobre como nós não sabemos escrever na internet. Não sei as redes sociais em que vocês freqüentam, mas para mim, quem escreve errado é zoado até a morte. Alô, adultos que pensam como esse: não generalizem. Por incrível que pareça, nós escrevemos e lemos sim - se não, por que teria tanta gente que leu toda a série Crepúsculo? Parem de falar sobre a nova língua que criamos e como ela não deve ser usada na prova, porque a maioria de nós sabe disso! Obrigada.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Paixão segundo a biologia

Sempre existem aqueles momentos, quando você não tem nada para fazer, que começa a pesquisar coisas aleatórias... No meu caso, foram os aspectos físicos da paixão. Decidi compartilhar:

Pra começar, o que é a paixão? É quando você encontra sua alma-gêmea e, oh, só quer essa pessoa? Segundo cientistas, a paixão tem a ver com uma série de reações químicas produzidas no nosso organismo com um fim: encontrar um parceiro adequado para ter filhos melhores geneticamente. Basicamente, é o mesmo que acontece na natureza, com seus muitos rituais de acasalamento. A diferença, aqui é que não há uma data específica, uma época do ano onde todos os machos de nossa espécie se juntam para exibir suas habilidades para as fêmeas (como a famosa piracema dos salmões, por exemplo). Seria engraçado se acontecesse, não?

Uma entrevista feita pela pesquisadora Cindy Hazan concluiu que a paixão biológica dura entre 18 e 30 meses, tempo suficiente para que um casal se conheça, se relacione e produza uma criança. Conforme o tempo vai passando, o corpo vai se tornando imune às substâncias que produzia no começo (dopamina, feniletilamina, e ocitocina) e o efeito da paixão vai acabando. Depois disso, ou o casal se separa ou eles arranjam um meio de ficar juntos através de outras coisas como companheirismo, afeto e tolerância.

Mas como nosso corpo "escolhe" quem é biologicamente melhor para apaixonar-se e reproduzir-se? Através do que é captado pelos cinco sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato. Através da visão, um avaliará o outro. Analisará, em primeiro, se é um indivíduo geneticamente saudável, com duas orelhas, olhos, boca etc. A segunda coisa é a análise no sentido cultural. Entram aqui as experiências de cada um, o que é melhor para o tempo, as influências de cada um.

A audição servirá tanto para selecionar os parceiros quanto para o processo romântico em si, através das músicas e frases de amor. O tato faz parte do conhecimento do outro. Um bebê vai descobrindo o mundo pelo tato, antes de tudo. Assim funciona com a gente também. Toda a extensão de nossa pele tem sensores dos mais diversos gêneros. Vai dizer que um carinho não é bom?

Com relação ao paladar, temos o beijo. Beijo esse que aumenta os batimentos do coração, beneficia a oxigenação do sangue e estimula muitos músculos faciais. Durante o beijo, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de abulmina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais. Também estimula as terminações nervosas, que provocam uma reação em cadeia.

E o olfato? Existem alguns cientistas que afirmam que os seres humanos transpiram substâncias químicas, os feromônios, que seriam notados no olfato e diretamente relacionados com sexo. Segundo eles, o "amor à primeira vista" seria prova concreta da existência dos feromônios pois estes produzem reações químicas prazerosas, fazendo com que nos tornemos dependentes deles e, assim, desejando mais a cada ausência. Com ou sem feromônios, uma coisa é certa: não existem duas pessoas com o mesmo cheiro, uma vez que o cheiro está relacionado com a alimentação de cada um. Mesmo aqueles que usam o mesmo perfume terão cheiro diferente pois seus corpos reagem de maneira também diferente.

E aí, tem certeza que foi você que escolheu, totalmente conscientemente, aquela pessoa para amar?



Fontes:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Intensivo Digital Teens - AIC

Lá estava eu, decidida a me formar em cinema. Mas era mesmo isso que eu queria? Como saber? Fazendo algum tipo de curso para adolescente, é claro! Então eu me coloquei a procurar, procurar, procurar... E, por intermédio de um amigo de minha mãe, achei uma academia de nome Academia Internacional de Cinema (AIC) que oferece um intensivo de férias para adolescentes. Curso localizado, era questão de conversar com meus pais e fazer. Por três férias consecutivas não pude matricular, por diversas razões como viagens. Mas, nessas férias, não íamos viajar e, portanto, eu poderia fazer o curso! Sem demora falei com meu pai, me matriculei e, no dia às 13 horas do dia 17/01, eu me encontrava na sala de espera da escola, tentando entender o que me aguardava.

O primeiro impacto em si foi engraçado. Imagine o que acontece com 15 jovens entre quatorze e dezessete anos, totalmente desconhecidos, colocados em uma salinha de espera, aguardando a ordem de nos dirigirmos para a sala de aula onde se iniciaria nosso Intensivo Digital Teens. Ninguém olhava para a cara de ninguém. Quando a secretária nos chamou, andamos um tanto quanto maquinalmente, sentando nas carteiras sem nenhum critério aparente. Depois de mais cinco minutos, nossos professores daquela semana se apresentaram: Cláudio, que cuidaria da direção e Ana, que cuidaria do roteiro.

Ao longo da semana, tive três dias de aula de roteiro e dois de direção. Nas de roteiro, aprendi o básico necessário para criá-lo e muitos métodos para incitar a imaginação. Já nas de direção, aprendi sobre planos e suas características e fiz, em grupo, um interessante exercício de filmagem em que deveria-se produzir um curta de no máximo oito planos, sem som e que contava a história de uma pessoa que chegava com dois cafés e, não encontrando seu parceiro lá, dá a volta na escola a sua procura. Paralelo à isso, nos dividimos em dois grandes grupos que serão responsáveis para mais dois curtas de "conclusão de curso" e criamos seus roteiros.

A segunda semana foi ocupada por dois dias de aula de fotografia com André Schütz, das quais eu gostei muito apesar das muitas informações compactadas em poucas horas, tornando o ritmo frenético. Aprendi alguns controles da câmera e suas funções, um pouco da história do cinema e um pouco de como determinada posição/lente da câmera transforma a imagem. Nos outros dois dias (sim, quatro porque um deles foi feriado), dedicamo-nos a gravar os curtas que tínhamos filmado. Houveram algumas brigas, discussões, muito planejamento para termos gravado, em dez horas, 25 minutos de filme que se transformaram em 5 minutos de curta. O resultado em si? Porque não confere?


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Doctor Who - Tradução

Hoje eu decidi escrever sobre uma série britânica que eu realmente gosto chamada "Doctor Who". Dividirei o texto em quatro itens, para torná-lo mais fácil de entender. Eles são: Informações gerais; Os principais motivos pelos quais eu amo Doctor Who; Uma aventura em Londres; e Os spin offs de Doctor Who.

1) Informações gerais
Doctor Who é uma série britânica feita pela BBC. Ela começou a passar em 1963, parou em 1989 e começou de novo em 2005. De acordo com o Guinness Book, é a mais longa série de ficção britânico já feita. Eu a encontrei ao ver um videologger britânico chamado Charlie. Em muitos de seus videologs ele falou tanto e tanto sobre a série, que me deu vontade de ver Doctor Who também.

A série é sobre um viajante do tempo conhecido como "The Doctor". Atualmente, ele tem 905 anos de idade. Ele não é humano, claro. É de uma raça alienígena chamada "Time Lords". A principal característica da raça é não ter só um coração, mas dois. O Doctor costuma viajar com um acompanhante, uma menina bonita e inteligente que o ajuda quando ele precisar. Seu pior inimigo é, sem dúvida, uma raça alienígena chamada "Daleks". Eles se parecem com um polvo com apenas um olho. Os Daleks se protegem em armaduras de robôs. Desde as primeiras aventuras do Doctor, notamos que os Daleks querem exterminar todos que não são um Dalek.

O Doctor viaja em uma nave espacial chamada TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space, em inglês), que pode viajar para qualquer lugar, em qualquer tempo. A TARDIS deveria mudar a sua aparência de acordo com o lugar em que pousa, mas, desde os primeiros episódios, o circuito que é responsável para fazer as mudanças havia quebrado e a nave não muda mais sua aparência. Ela sempre fica parecendo uma caixa de policia dos anos 60. E o melhor de tudo, a TARDIS é viva!

Na nova série, os Daleks começaram uma guerra chamada Time War contra os Time Lords. Eles queriam exterminar o povo de Gallifrey, a espécie do Doctor. Nessa guerra, eles mataram todos os Senhores do Tempo, com exceção do Doctor, que fugiu e, aparentemente, traiu seu povo.

Mas como você acha que Doctor Who sobreviveu todo esse tempo? Quero dizer, o ator do primeiro Doctor não tinha a vida eterna, tinha? Na verdade, os produtores de Doctor Who encontraram uma boa maneira de explicar as mudanças de ator principal: como todos os time Lords, o Doctor pode se regenerar. Todas as vezes que ele está quase morrendo, aparece um novo Doctor. Agora, na série de 2011, iremos assistir a décima primeira encarnação do Doctor, interpretada por Matt Smith.

É engraçado ver como o Doctor mudou conforme o tempo. O primeiro Doctor era um homem velho e chato que costumava deixar as pessoas se virarem por sua própria conta. Ele viajava com sua neta, Susan e seus professores, Barbara e Ian. Tudo o que as meninas queriam fazer era gritar a cada momento e chorar muito. Ian parecia mais com o Doctor atual: inteligente, forte, corajoso. Os nono e décimo Doctor, meus preferidos, eram o oposto do primeiro. Misteriosos, inteligentes, ajudando as pessoas e salvando o mundo. Suas companheiras costumavam ser garotas fortes, sempre prontas para ajudar. Elas consideraram a oportunidade de viajar a outros planetas e épocas uma fuga de seus problemas familiares.

2) Os principais motivos pelos quais eu amo Doctor Who
Doctor Who é uma série maravilhosa em muitos aspectos. As histórias são sempre brilhantes! Quando você pensa que já viu de tudo, sempre há mais para ver. As imagens às vezes são tão bonitas que te tiram o fôlego. A música envolve você de uma maneira que você nem nota. Mas, superando tudo isso, assistir Doctor Who às vezes pode ser melhor para melhorar o seu conhecimento do que assistir a uma aula. Os episódios não mostram apenas ficção, mas a história verdadeira e conhecimento sobre a humanidade. Assistindo ela, aprendi muito sobre história, pintura, sociedade, literatura, geografia e, claro, Inglês. O Doctor já conheceu personagens como a Rainha Victoria, Shakespeare, Charles Dickens, Van Gogh, Winston Churchill, Agatha Christie e muitos outros.

Existem conceitos morais em tudo que o Doctor faz. Ele não perdoa os trapaceiros, mentirosos e desonestos. Ele sempre faz tudo que pode e não pode salvar as pessoas e o mundo, mesmo que isso signifique que ele vai morrer.

3) Uma aventura em Londres
Assistir Doctor Who e The Sarah Jane Adventures é, de certa forma, engraçado, porque às vezes eles mostram lugares e coisas em Londres que eu já vi, como o ônibus de dois andares, as cabines telefonicas, as casas e parques. Por exemplo, há um um episódio de Sarah Jane, quando Luke, Clyde e Rani vão ao British Museum para ver a Mona Lisa pela primeira vez e havia uma grande quantidade de excursões escolares. Quando eu assisti, me lembrei de quando eu estava no hall do museu em busca de uma cadeira de rodas para o meu irmão porque ele machucou o calcanhar pulando na escada e, por causa da dor, o museu era muito grande para ele a visitá-lo caminhando! Ou, em um episódio especial de Doctor Who que mostra uma ladra chamada Lady Christina invadindo a National Gallery, a fim de roubar um diamante. Isso me fez lembrar de quando eu estava lá e parei para ouvir uma professora perguntar para as crianças pequenas "Quem você acha que possui esses quadros? E este museu e essas obras? A Rainha? Eu? A menina logo ali? Não, é de vocês. Cada retrato aqui pertence a vocês. Vocês podem vir aqui sempre que quiserem e ver estas belas pinturas. Se vocês estão tristes ou felizes, ou apenas querem pensar, vocês podem vir aqui ver o que as pessoas pensavam sobre isso." Foi tão lindo! Eu me pergunto se algum dia o Brasil terá algo parecido. Arte para as pessoas, não apenas para aqueles que podem pagar por ela.

4) Os spin-offs de Doctor Who
A série produziu dois spin-offs (séries que são baseadas na série principal): Torchwood e The Sarah Jane Adventures. A primeira é sobre o Instituto Torchwood, fundada pela Rainha Victoria para proteger a Terra de ataques alienígenas. O Instituto sobreviveu até aos nossos dias, e é comandado pelo Capitão Jack Harkness. Cheio de sangue, sexo, violência desnecessária e nada mais que isso, não é diferente de qualquer uma das séries americanas. Eu realmente não gostei.

A segunda é sobre as aventuras de um ex-companheira do Doutor, Sarah Jane, e seu filho, Luke. Luke é um ser humano perfeito criado por aliens chamados Bane. Eles o chamavam de "arquétipo". Ele é mais inteligente, mais forte e mais bonito que a maioria dos seres humanos. Com seus amigos Clyde, Rani e Maria, protegem a Terra de aliens maus e ajudam os bons. Em muitos aspectos, The Sarah Jane Adventures é semelhante a Doctor Who. Em primeiro lugar, em ambas as séries os personagens principais bons não usam armas. Juntos, Sarah Jane e Luke são uma espécie de Doctor: inteligentes, brilhantes, salvando o mundo; Clyde, com suas piadas, se parece com Mickey, um antigo namorado de Rose e Rani ou Maria são como as companheiras do Doctor.

Seja como for, Doctor Who é uma série maravilhosa se você procura algo inteligente e bonito para ver. Dê-lhe uma chance. ;)

Também dêem uma olhada nisso:

Site oficial de Doctor Who, da BBC (em Inglês) www.bbc.co.uk/doctorwho/dw

Para ver notícias e baixar episódios de Doctor Who (em Português) www.universowho.wordpress.com

A Wikia do Doctor (em Inglês) www.tardis.wikia.com/

Assista aos vídeos do Charlie (em Inglês) http://www.youtube.com/user/charlieissocoollike?blend=1&ob=4

Doctor Who

Today I’ve decided to write about a British series I really like called “Doctor Who”. I’ll divide it in four “itens”, to make it easier to understand. They are: General Information; The main reasons that make me love Doctor Who; An adventure in London; and The Doctor Who’s spin offs.

1) General information
Doctor Who is a British series made by BBC. It started in 1963, stopped in 1989 and started again in 2005. According to the Guiness Book, it is the longest British fiction series ever made. I found it watching a YouTube British videologer called Charlie. In many of his videologs he talked so and so much about it that I wanted to watch Doctor Who as well.

The series is about a time traveler known as “The Doctor”. Nowadays, he’s 905 years old. He isn’t human, of course. He’s from an alien race called the “Time Lords”. The main characteristic of that race is not to have only one heart, but two hearts. The Doctor uses to travel with a companion, a beautiful and intelligent girl that helps him when he needs it. His worst enemy is, without doubt, an alien race called “Daleks”. They look like octopus, but they have just one eye. They protect themselves in robots armors. Since the Doctor’s first adventures, we can see that the Daleks want to exterminate everyone that is not a Dalek.

The Doctor travels in a spaceship called TARDIS (Time And Relative Dimensions in Space), that can travel to anywhere, anywhen. The TARDIS is supposed to change its appearance according to the place it landed but, since the first episodes, the Circuit that is responsible to do the changes had broken and the ship does not change its appearance anymore. It always stays looking like a police box from the 60’s. And, the best of all, the TARDIS is alive!

In the new series, the Daleks started a war called the Time War against the Time Lords. They wanted to exterminate the people of Gallifrey, Doctor Who kind. In this war, they killed all the Time Lords, except the Doctor, that ran away and, apparently, betrayed his people.

But how do you think that the Doctor series survived all this time? I mean, Doctor Who first actor didn’t have the eternal life, did he? In fact, Doctor Who producers found a good way to explain the main actor changes: as all the Time Lords, The Doctor can regenerate. All the times he is almost dyeing, a new Doctor appears. Now, in 2010 series, we are watching the eleventh Doctor, interpreted by Matt Smith.

It’s funny to see how The Doctor changed throw time. The first Doctor was an old and boring man that used to leave people at their own. He traveled with his granddaughter, Susan and hers teachers, Barbara and Ian. All that the girls wanted to do were scream at every moment and cry a lot. Ian looked more like the actual Doctor: intelligent, strong, brave. The ninety and tenth Doctor’s, my favorites ones were the opposite of the first. Mysterious, cleavers, helping people and saving the world. Theirs companions use to be strong girls, always ready to help. They considered the opportunity to travel to other planets and epochs a good escape from the trouble in theirs families.

2) The main reasons that make me love Doctor Who
Doctor Who is a wonderful series in many aspects. The stories are always brilliant! When you think you’ve seen all, there’s always more to see. The pictures sometimes are so beautiful that they can take the breath away. The music involves you in a way you can’t notice. But, topping this all, watch Doctor Who can be sometimes better to improve your knowledge than watch a class. The episodes don’t show just fiction, but true history and humanity knowledge. Watching it I’ve learned a lot about history, painting, society, literature, geography and, of course, English. The Doctor had already met the Queen Victoria, Shakespeare, Charles Dickens, Van Gogh, Winston Churchill, Agatha Christie and a lot of others.

There’re moral concepts in everything The Doctor do. He can’t forgive the cheaters, liars and dishonest. He always does everything he can and can’t to save people and the world, even if it means that he’ll die.

3) And adventure in London
Watch Doctor Who and The Sarah Jane’s Adventures is, in a way, funny because sometimes they shows places in London I’ve ever seen like the two floors bus, the telephone boxes, the houses and parks. For example, there’s one a Sarah Jane episode when Luke, Clyde and Rani went to the Museum to see Mona Lisa for the first time and there were a lot of school tours. When I watched it, I remembered when I was in the Museum’s hall searching for a wheelchair to my brother because he hurt his heel jumping in the stairs and because of the pain the museum was too big for him to visit it just walking! Or, especial Doctor Who episode that shows a thief called Lady Christina invading the National Gallery in order to still one diamond. It made me remember when I was there and stopped to hear a teacher ask for little children “Who do you think owns this paint? And this museum and these artworks? The Queen? Me? The girl just there? No, it’s yours. Every single portrait there belongs to you. You can come here every time you want and see these beautiful paints. If you’re sad, or happy, or just want to think, you can come here see what people thought about it.” It was so lovely! I wonder if some day Brazil will have something like that. Art for people, not just for the ones that can pay for it.

4) Doctor Who’s Spin Offs
The series produced two spin-offs (series that are based in the main series): Torchwood and The Sarah Jane Adventures. The first one is about the Torchwood Institute, founded by the Queen Victoria to protect earth from alien’s attacks. It’s survived until our days, and it’s commanded by Captain Jack Harkness. Full off blood, sex, unnecessary violence and nothing but that, it is not different from any of the American series. I really didn’t like it.

The second one is about the adventures of an ex companion of the Doctor, Sarah Jane, and her son, Luke. Luke is in fact a perfect human being created by aliens called the Bane. They called him “The Archetype”. He’s more intelligent, stronger and good-looking than most of the humans. With theirs friends Clyde, Rani and Maria, they protect Earth from bad aliens and help the good ones. In many aspects, Sarah Jane is similar to Doctor Who. First of all, in both of them the main good characters don’t use guns. Together, Sarah Jane and Luke are a kind of Doctor: cleaver, brilliant, saving the world; Clyde with his jokes looks like Mickey, an old boyfriend of Rose and Rani or Maria are like the Doctor’s companions.

Whatever, Doctor Who is a wonderful series to see if you want something intelligent and beautiful. Give it a try. ;)

Take a look at this:

Doctor Who BBC’s official site (in English) www.bbc.co.uk/doctorwho/dw

To see news and download the episodes of Doctor Who (in Portuguese) www.universowho.wordpress.com

The Doctor’s Wikia (in English) www.tardis.wikia.com/

Watch Charlie’s videos (in English) http://www.youtube.com/user/charlieissocoollike?blend=1&ob=4

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FUVEST 2011 - 2ª Fase: Novas provas, respostas e experiências

Aqueles que acompanham meu blog e leram essa postagem sabem que, no dia 28/11, eu fiz a primeira fase da FUVEST como treineira de Humanas do 1º ano do Ensino Médio. Pois bem, após 22 dias de intensa espera, a lista de aprovados foi divulgada, assim como a nota de corte. Para minha felicidade, lá estava o meu nome, na letra L, com direito à um asterisco indicando que eu não passo de uma treineira. Com 45 pontos, conquistados no primeiro ano, fiz um ponto acima da nota de corte (44)! E o melhor de tudo, faria a prova na minha velha conhecida, a Faculdade de Educação da USP. Me senti totalmente em casa!

Pois bem, mais alguns dias de espera, umas sondagens aqui e ali para saber como meus conhecidos foram na prova, uma arrumação de material (os mesmos lápis, borracha, caneta, documento, ficha de inscrição e lanche, com acréscimo de uma régua que nem sequer usei) e lá estava eu, rumo à sala onde faria as 10 questões de português e a redação do primeiro dia da segunda fase. A primeira coisa que me impressionou foi o número incrível de fotógrafos, encarapitados na escada, posicionados no caminho. Contei mais ou menos cinco, com suas objetivas gigantes apontadas para as nossas caras.

Já na sala, mais uma vez me diverti observando as pessoas, suas caras, roupas, materiais e os sentimentos estampados em suas ações. Por volta das 13 horas, os fiscais deram os avisos de praxe e começou a maratona! Muita água e questões depois, saí, um pouco ressabiada com algumas coisas que chutei, um pouco decepcionada com minha própria dissertação mas feliz de ter cumprido essa etapa.

O segundo dia prometia ser mais corrido que o primeiro, e de fato foi: todas as matérias do Ensino Médio, tirando português, totalizando 20 questões dissertativas. Preferi começar pelo que sabia e pelo que era mais capaz de enrolar: história, geografia e algumas das multidisciplinares. Até umas 16:00 me dediquei a responder as questões com afinco, mas depois disso, passei a inventar. Mesmo assim, deixei umas 3 questões em branco. O fato é que muito do que caiu, ou eu deveria ter tido e não tive por questão de mudança de planejamento da escola/mudança de escola, ou porque tratava-se de matéria do 2º e 3º ano que, obviamente, eu não tive. De qualquer jeito, só a experiência de fazer, valeu.

No terceiro dia me aguardavam 4 questões de Matemática, 4 de História e 4 de Geografia. Só de olhar para as de Matemática, eu sabia que não seria capaz de resolver, pois nunca tinha visto algo daquela forma. De modo que só me restou ver as de História e Geografia que, ao meu ver, apesar de trabalhosas, foram tranquilas de resolver. Ao sair da prova, sentei no tronco caído na frente da faculdade e fiquei. Estava com preguiça de mais até pra voltar para casa. Talvez tenha sido o efeito "ufa, passou", uma vez que, mesmo que eu não tenha feito todas, só o ato de lê-las e pensar nelas já é bem trabalhoso.

Como considerações finais, vem novamente as minhas dicas para os candidatos: leiam os livros, não só o resumo, estejam preparados e, acima de tudo, não se desesperem. Se começarem a desistir das questões sem nem pensar um pouco nelas, de que adianta? Nem se dêem ao trabalho de sair de casa para fazer a prova. Comecem pelo que sabem, pois costuma ser mais rápido e, com um menor cansaço, serão mais capazes de expor direito. Depois partam para o que sabem mais ou menos e, no final, se for o caso, para o que não tem a mínima ideia. Organizem-se para passar todos os rascunhos a limpo dentro do prazo estipulado. Aliás, na dissertação, usem o máximo possível dos excertos. Isso aumenta bastante a sua nota. E, por fim, tomem muita água! Uma pessoa sem minerais não tem energia sequer pra pensar. Boa sorte para todos!

Novos links úteis da FUVEST 2011: